Autoajuda de revista. Vamos lá!
Parece babaquice mas se você tiver uma mente meio confusa, como a minha, vai entender o porquê e vai gostar muito de pelo menos uma vez na vida fazer uma análise estrutural de tudo que você é e também tudo o que tem feito dentro destas áreas de atuação. No começo do ano fiz isto e percebi que precisava eliminar uma atividade de minha área profissional, pois aquilo não tinha mais SIGNIFICADO nem BENEFÍCIO e eu não estava percebendo. Resumindo, é muito bom pra cortar as arestas e as bagagens inúteis que sempre levamos nas nossas bolsas. Faça! Recomendo.
Mas tudo bem! Depois de feito, se ainda não estiver com aquela preguiça brasileira de pensar, vá para uma etapa mais profunda: A TAXONOMIA EMOCIONAL. A mesma técnica, porém, com um propósito diferente. Responder as seguintes perguntas: O que me tira da cama? O que me levanta? O que me traz ânimo? O que me toca pra frente? Pegue um novo papel, a mesma caneta, o mesmo EU no centro e: EU => VALORES, EU => IMAGEM (VAIDADE), EU => RESPONSABILIDADE, EU => PAIXÔES E DESEJOS, EU => SAÚDE, EU => RELACIONAMENTOS e etc. Você descobrirá em poucos minutos que muitas coisas te fazem tocar pra frente a sua jornada. Vai descobrir por isso, que um dos erros mais prejudiciais na vida é justamente achar que apenas um destes elementos emocionais te tira da cama de manhã. Não, nunca faça isso, pois este todo, esta teia de sentimentos é o que te mantém em pé, portanto se você entender assim, não irá ao chão quando uma destas linhas se quebrar, pois você sempre terá outras para se agarrar.
Um cristão mais piedoso do que eu questionaria: Mas onde fica Deus em todo este exercício de categorização? Ele não deveria estar no centro de sua vida pessoal ou emocional? Não! Eu respondo, pois o centro sempre será o seu EU, o seu eixo de rotação e transformação. Deus? Ele deve morar no seu coração!? Risos… Não! Ele nunca caberá neste seu coração confuso e atarefado. Não caia na besteira contemporânea de categorizar, miniaturizar e coisificar DEUS. Não! Deus, é grande demais pra nós, portanto nunca deve estar dentro de nenhuma taxonomia. Deus paira sobre nossas taxonomias pessoais e emocionais, nos ensina, nos nutre, nos abraça com sua sensível presença. Está sempre acima de nós, ao lado, abaixo e no centro. Ele nos invade e nos transforma o “EU”. Pelo menos deveria.
[]s
Lucas Pedro
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Lucas, li seu post ontem.Por coincidência encontrei hoje este site (http://www.mindomo.com/) utilizado para organizar suas idéias entre outras coisa, podendo até mesmo fazer essa taxonomia.vale a pena dar uma olhada.Abraços